Que fazer do medo do desencontro
Do horror do desencanto
Do penar do desenlace
O que fazer para que tudo apenas passe
e não deixe suas indeléveis marcas?
Como desatar os nós sem esforço
Se a corda é pesada e longa?
Como desfazer-se de intrincados detalhes
Que nos enredam cada vez mais um ao outro?
O que fazer???
Nos conter,
nos controlar,
Não pensar,
nem fazer?
Deixar acontecer?
Acontecer o quê?
O desfecho do conto de mistério
que vai apresentar o culpado.
A gente já sabe:
a culpa é sempre do mordomo...
(Homenagem a Herbert Vianna: "Eu tenho andado sério, preocupado, você não liga e o mordomo é o culpado...")
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