Mansamente ela chega, a paixão, subtraindo a razão,
as reservas,
os conceitos...
E se instala dominadora e impaciente na vida dos mortais.
Ela se comporta como uma deusa cheia de vontades, voluntariosa
e mina as tentativas de insubordinação do ego humano.
Ela quer, ela manda, ela domina, ela atrai.
Os reféns da paixão só podem fazer uma coisa:
sucumbir, porque aliado a tudo isso tem o inebriar dos sentidos,
o pulsar forte nas veias,
o coração pleno e a felicidade
que brilha nos olhos de quem foi por ela atingido...
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