Moço dos olhos d´água,
secretos,
da cor da esperança de ser pandora e te deixar voar,
como águia no deserto em busca de saciar sua fome.
Vê-lo sempre liberto,
como vento que aviva incêndios,
Sua aspiração é ser pleno,
de si mesmo,
sem amarras.
Minha aspiração é ver seu vôo, disperso, desperto
Meus pensamentos não se aproximam
Porque és ígneo, queimas
lava se esvaindo no solo candente com fúria.
Escapo bravamente deste olhar misterioso
Como serpente hipnotizando a presa
Da languidez do seu caminhar
Tal felino se esgueirando para a vítima atacar.
É o seu estilo, não há como mudar...
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Vc é assim um pouco de luz e sombra
De brisa e ventania
De praia e de calmaria
De seriedade e de fantasia
O mar cabe inteirinho em seus olhos
Olhar de menino num rosto marcantemente masculino
As mãos delicadas e inquietas
Belas, muito belas, artísticas
Sua tranquilidade, acalenta, apascenta,
Sua inteligência, fomenta
Sua ausência, atormenta
Sua presença, alimenta
E aumenta o fogo primordial
Eterna busca do homem de Neanderthal
E aumenta o fogo primordial
Eterna busca do homem de Neanderthal
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Poème des Yeux
Olhos de cor indefinida,
Fascinação das esferas de luz,
Lapidados de meiguice,
De uma composição translúcida
Impondo e abrigando segredos, degredos e medos,
Muitos e tão pouco lúcidos.
Olhos lúdicos, de quem adora brincar,
De travessuras e alegrias
Alegorias teatrais
Olhos de artista que se apresentam para depois se ocultar.
Olhos, que por serem os teus olhos, encerram uma infindável magia,
Alquimista de cores e de amores...
Fascinação das esferas de luz,
Lapidados de meiguice,
De uma composição translúcida
Impondo e abrigando segredos, degredos e medos,
Muitos e tão pouco lúcidos.
Olhos lúdicos, de quem adora brincar,
De travessuras e alegrias
Alegorias teatrais
Olhos de artista que se apresentam para depois se ocultar.
Olhos, que por serem os teus olhos, encerram uma infindável magia,
Alquimista de cores e de amores...
domingo, 20 de maio de 2012
Vou fazer um rito de passagem
Passagem para o teu coração
Coração andarilho
às vezes liberto, outras cativo.
Que pulsa solene neste peito ardoroso
Sensível, cordarto, amoroso...
Momentaneamente o percebo impulsivo, inquieto
Sofrendo com as rédeas que lhe são impostas
Outras horas criança, no seu lúdico sentir
Vem brincar no meu jardim secreto...
Passagem para o teu coração
Coração andarilho
às vezes liberto, outras cativo.
Que pulsa solene neste peito ardoroso
Sensível, cordarto, amoroso...
Momentaneamente o percebo impulsivo, inquieto
Sofrendo com as rédeas que lhe são impostas
Outras horas criança, no seu lúdico sentir
Vem brincar no meu jardim secreto...
sexta-feira, 2 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Nesta noite trocamos carinhos e lágrimas
E uma saudade se fez presente
Poetar para você é algo natural
Homem de caráter tão especial
Terno e sincero
Vejo em seus olhos
Uma pureza de sentimentos
Aquilo que silencias e revelas
Um coração pleno de quimeras
Determinado e forte
Bravo senhor da guerra
Que só quer viver em paz...
E uma saudade se fez presente
Poetar para você é algo natural
Homem de caráter tão especial
Terno e sincero
Vejo em seus olhos
Uma pureza de sentimentos
Aquilo que silencias e revelas
Um coração pleno de quimeras
Determinado e forte
Bravo senhor da guerra
Que só quer viver em paz...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Hoje vieram reminiscências de quando o vi pela primeira vez
Aquele ar de mistério, diáfano, irreal que emanava de ti
Um olhar oculto sob as lentes claras
Claras como você,
Transparentes como sua personalidade forte, ariana
e, ao mesmo tempo, suave como uma brisa de manhã raiada
Reservado, discreto, pleno de charme
Desde então, sempre que posso busco este olhar
Ainda que em fotos ou, quem sabe, em programas de TV
Admiradora secreta e revelada
Sua amiga dedicada...
Aquele ar de mistério, diáfano, irreal que emanava de ti
Um olhar oculto sob as lentes claras
Claras como você,
Transparentes como sua personalidade forte, ariana
e, ao mesmo tempo, suave como uma brisa de manhã raiada
Reservado, discreto, pleno de charme
Desde então, sempre que posso busco este olhar
Ainda que em fotos ou, quem sabe, em programas de TV
Admiradora secreta e revelada
Sua amiga dedicada...
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Suavidade que lanças sob teus pés
Que embalam um corpo repleto de malícia
E que cobiço tanto.
A sedução é tanta que me causa espanto
Um sentimento imorredouro se apossa de mim
Tão absurdo e completo
Em toda sua complexidade
E em toda a sua evanescência, paradoxo,
Afeto presente mas veias
Que só tu com fogo inclemente
Em mim, ateias...
Que embalam um corpo repleto de malícia
E que cobiço tanto.
A sedução é tanta que me causa espanto
Um sentimento imorredouro se apossa de mim
Tão absurdo e completo
Em toda sua complexidade
E em toda a sua evanescência, paradoxo,
Afeto presente mas veias
Que só tu com fogo inclemente
Em mim, ateias...
Chico
Esses olhos de maresia
Tão angustiados que precisam
Dizer, dizer, dizer
Da dor, do amor, do sofrer, do querer,
da mulher que sou eu.
Chico, navegar em ti
é minha ansiedade,
meu desejo,
minha mais cândida e impraticável vontade.
Quanto mar nos olhos teus
Quanto amor nos olhos meus
Deixa eu te amar eternamente,
Chico Buarque de Holanda
Deixa eu viajar para o teu país.
Tão angustiados que precisam
Dizer, dizer, dizer
Da dor, do amor, do sofrer, do querer,
da mulher que sou eu.
Chico, navegar em ti
é minha ansiedade,
meu desejo,
minha mais cândida e impraticável vontade.
Quanto mar nos olhos teus
Quanto amor nos olhos meus
Deixa eu te amar eternamente,
Chico Buarque de Holanda
Deixa eu viajar para o teu país.
Jovem de sorriso franco e imaturo
em sua maturação
Mas que busca ir mais além
do arco de sua íris
Ver o que o olhar não vislumbra
Sentir o que o tato não traduz
Menino de fausto brilho
Que reluz como estrela
mais pura e singela.
Doce e suave como brisa de manhã raiada.
Arqueiro do triunfo de existir
Sentado em doce espera...
em sua maturação
Mas que busca ir mais além
do arco de sua íris
Ver o que o olhar não vislumbra
Sentir o que o tato não traduz
Menino de fausto brilho
Que reluz como estrela
mais pura e singela.
Doce e suave como brisa de manhã raiada.
Arqueiro do triunfo de existir
Sentado em doce espera...
Você é uma fonte de água cristalina
Onde eu quero mergulhar.
Você é força e brandura ao mesmo tempo.
Eu conheço essa ternura,
que você talvez nem soubesse que possuía.
Admiro aquele que mexe com minhas emoções
e com os meus nervos à flor da pele.
Homem na acepção da palavra.
Aí está a chave, o que atrai e encarcera
é a tua masculinidade nua e crua
sempre à espreita e à minha espera.
Onde eu quero mergulhar.
Você é força e brandura ao mesmo tempo.
Eu conheço essa ternura,
que você talvez nem soubesse que possuía.
Admiro aquele que mexe com minhas emoções
e com os meus nervos à flor da pele.
Homem na acepção da palavra.
Aí está a chave, o que atrai e encarcera
é a tua masculinidade nua e crua
sempre à espreita e à minha espera.
Ser forte é saber reconhecer suas fragilidades.
Ser firme é lutar por seus ideais.
Ser amoroso é deixar os sentimentos fluirem.
Ser livre é perceber que o amor existe e te solta das amarras.
Deixe o sentimento florescer em seu coração,
Pare de ter medo da emoção.
Ela não te imobiliza, ela te liberta,
Ela te transforma e te movimenta,
Ela traz leveza, plenitude e frescor,
e o fará esquecer este temor...
Ser firme é lutar por seus ideais.
Ser amoroso é deixar os sentimentos fluirem.
Ser livre é perceber que o amor existe e te solta das amarras.
Deixe o sentimento florescer em seu coração,
Pare de ter medo da emoção.
Ela não te imobiliza, ela te liberta,
Ela te transforma e te movimenta,
Ela traz leveza, plenitude e frescor,
e o fará esquecer este temor...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Que fazer do medo do desencontro
Do horror do desencanto
Do penar do desenlace
O que fazer para que tudo apenas passe
e não deixe suas indeléveis marcas?
Como desatar os nós sem esforço
Se a corda é pesada e longa?
Como desfazer-se de intrincados detalhes
Que nos enredam cada vez mais um ao outro?
O que fazer???
Nos conter,
nos controlar,
Não pensar,
nem fazer?
Deixar acontecer?
Acontecer o quê?
O desfecho do conto de mistério
que vai apresentar o culpado.
A gente já sabe:
a culpa é sempre do mordomo...
(Homenagem a Herbert Vianna: "Eu tenho andado sério, preocupado, você não liga e o mordomo é o culpado...")
Do horror do desencanto
Do penar do desenlace
O que fazer para que tudo apenas passe
e não deixe suas indeléveis marcas?
Como desatar os nós sem esforço
Se a corda é pesada e longa?
Como desfazer-se de intrincados detalhes
Que nos enredam cada vez mais um ao outro?
O que fazer???
Nos conter,
nos controlar,
Não pensar,
nem fazer?
Deixar acontecer?
Acontecer o quê?
O desfecho do conto de mistério
que vai apresentar o culpado.
A gente já sabe:
a culpa é sempre do mordomo...
(Homenagem a Herbert Vianna: "Eu tenho andado sério, preocupado, você não liga e o mordomo é o culpado...")
Olhos... Que instrumentos delatores
Capazes de expressar o que se passa
Nos véus dissimuladores d´alma
Que perpretam as maiores denúncias
Deslizando e devastando o íntimo confuso
Entregando o que, por vezes,
Se deseja ocultar.
E em outros momentos se deseja, apenas,
falar por eles,
no angustiado desejo de se confessar.
Ah, esses pequenos galanteadores
Olhos... Que instrumentos delatores.
Capazes de expressar o que se passa
Nos véus dissimuladores d´alma
Que perpretam as maiores denúncias
Deslizando e devastando o íntimo confuso
Entregando o que, por vezes,
Se deseja ocultar.
E em outros momentos se deseja, apenas,
falar por eles,
no angustiado desejo de se confessar.
Ah, esses pequenos galanteadores
Olhos... Que instrumentos delatores.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Um toque de carinho naqueles olhos oblíquos
despertam a atenção e aguçam a curiosidade feminina.
O que eles escondem e o que demonstram
busco desvendar nas noites mal-dormidas,
nas noites bem vividas ao lado dele.
Um começo e sentimentos vários,
se expandem em lugares isolados.
O que Eros reserva para aqueles mortais
perdidos e encontrados numa noite chuvosa?
Seria maldade encantar o casal impossibilitado
de viver uma paixão,
Mas os deuses gostam de brincar com os sentimentos
alheios
Quando não há planos é porque tudo já foi planejado
E quando nem se percebe os dois já foram alvejados...
despertam a atenção e aguçam a curiosidade feminina.
O que eles escondem e o que demonstram
busco desvendar nas noites mal-dormidas,
nas noites bem vividas ao lado dele.
Um começo e sentimentos vários,
se expandem em lugares isolados.
O que Eros reserva para aqueles mortais
perdidos e encontrados numa noite chuvosa?
Seria maldade encantar o casal impossibilitado
de viver uma paixão,
Mas os deuses gostam de brincar com os sentimentos
alheios
Quando não há planos é porque tudo já foi planejado
E quando nem se percebe os dois já foram alvejados...
Uma bruma paira secreta,
espera,
espera para chegar e envolver.
Mas as réstias de sol
insistem em iluminar esse amor,
cheio de promessas boas.
Mas onde a promessa?
Onde a gentileza?
Onde a saudade?
Onde a leveza?
Nascido de cuidados e de zelo,
o querer clama por mimos.
E o amor, a despeito de tudo isso, existe,
é real.
Ele resiste e mostra-se leal.
Sua fortaleza é testada cotidianamente
e mostra um vigor inquebrantável.
O sentimento se derrama em cascatas de ansiosa paixão
Suprime esse desejo, meu objeto de adoração...
espera,
espera para chegar e envolver.
Mas as réstias de sol
insistem em iluminar esse amor,
cheio de promessas boas.
Mas onde a promessa?
Onde a gentileza?
Onde a saudade?
Onde a leveza?
Nascido de cuidados e de zelo,
o querer clama por mimos.
E o amor, a despeito de tudo isso, existe,
é real.
Ele resiste e mostra-se leal.
Sua fortaleza é testada cotidianamente
e mostra um vigor inquebrantável.
O sentimento se derrama em cascatas de ansiosa paixão
Suprime esse desejo, meu objeto de adoração...
Mansamente ela chega, a paixão, subtraindo a razão,
as reservas,
os conceitos...
E se instala dominadora e impaciente na vida dos mortais.
Ela se comporta como uma deusa cheia de vontades, voluntariosa
e mina as tentativas de insubordinação do ego humano.
Ela quer, ela manda, ela domina, ela atrai.
Os reféns da paixão só podem fazer uma coisa:
sucumbir, porque aliado a tudo isso tem o inebriar dos sentidos,
o pulsar forte nas veias,
o coração pleno e a felicidade
que brilha nos olhos de quem foi por ela atingido...
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