Ah, esse teu olhar que tem o brilho das estrelas...
Nesta noite chuvosa é tão fácil poetar prá esses lindos cristalinos
Eles dizem: sou teu dono, tu és só minha
Eu concordo, lanço de Ariadne, a linha
E segues firme em direção ao meu coração
A chuva beija tua face querida
Eu a invejo por isso
Estás longe e muito perto
No silêncio,
Na penumbra
Ainda insone e desperto...
Usina Poética
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Melífluas
"A ternura de tuas mãos melífluas consolam o meu triste pranto
Uma doçura, um acalanto que me ergue e eu sem nenhum espanto
Fico a olhá-las, detidamente, percebendo-as macias e ao mesmo tempo fortes,
Extremas, extremidades sem cortes, plenas de cortesia, dignas de um lorde
Esse exercício de contemplação apascenta minhas ânsias
Acrescenta uma admiração solene, perene, de longas instâncias." (Gorete Lourinho)
Uma doçura, um acalanto que me ergue e eu sem nenhum espanto
Fico a olhá-las, detidamente, percebendo-as macias e ao mesmo tempo fortes,
Extremas, extremidades sem cortes, plenas de cortesia, dignas de um lorde
Esse exercício de contemplação apascenta minhas ânsias
Acrescenta uma admiração solene, perene, de longas instâncias." (Gorete Lourinho)
domingo, 9 de setembro de 2012
Moço dos olhos d´água,
secretos,
da cor da esperança de ser pandora e te deixar voar,
como águia no deserto em busca de saciar sua fome.
Vê-lo sempre liberto,
como vento que aviva incêndios,
Sua aspiração é ser pleno,
de si mesmo,
sem amarras.
Minha aspiração é ver seu vôo, disperso, desperto
Meus pensamentos não se aproximam
Porque és ígneo, queimas
lava se esvaindo no solo candente com fúria.
Escapo bravamente deste olhar misterioso
Como serpente hipnotizando a presa
Da languidez do seu caminhar
Tal felino se esgueirando para a vítima atacar.
É o seu estilo, não há como mudar...
secretos,
da cor da esperança de ser pandora e te deixar voar,
como águia no deserto em busca de saciar sua fome.
Vê-lo sempre liberto,
como vento que aviva incêndios,
Sua aspiração é ser pleno,
de si mesmo,
sem amarras.
Minha aspiração é ver seu vôo, disperso, desperto
Meus pensamentos não se aproximam
Porque és ígneo, queimas
lava se esvaindo no solo candente com fúria.
Escapo bravamente deste olhar misterioso
Como serpente hipnotizando a presa
Da languidez do seu caminhar
Tal felino se esgueirando para a vítima atacar.
É o seu estilo, não há como mudar...
sábado, 8 de setembro de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Vc é assim um pouco de luz e sombra
De brisa e ventania
De praia e de calmaria
De seriedade e de fantasia
O mar cabe inteirinho em seus olhos
Olhar de menino num rosto marcantemente masculino
As mãos delicadas e inquietas
Belas, muito belas, artísticas
Sua tranquilidade, acalenta, apascenta,
Sua inteligência, fomenta
Sua ausência, atormenta
Sua presença, alimenta
E aumenta o fogo primordial
Eterna busca do homem de Neanderthal
E aumenta o fogo primordial
Eterna busca do homem de Neanderthal
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Poème des Yeux
Olhos de cor indefinida,
Fascinação das esferas de luz,
Lapidados de meiguice,
De uma composição translúcida
Impondo e abrigando segredos, degredos e medos,
Muitos e tão pouco lúcidos.
Olhos lúdicos, de quem adora brincar,
De travessuras e alegrias
Alegorias teatrais
Olhos de artista que se apresentam para depois se ocultar.
Olhos, que por serem os teus olhos, encerram uma infindável magia,
Alquimista de cores e de amores...
Fascinação das esferas de luz,
Lapidados de meiguice,
De uma composição translúcida
Impondo e abrigando segredos, degredos e medos,
Muitos e tão pouco lúcidos.
Olhos lúdicos, de quem adora brincar,
De travessuras e alegrias
Alegorias teatrais
Olhos de artista que se apresentam para depois se ocultar.
Olhos, que por serem os teus olhos, encerram uma infindável magia,
Alquimista de cores e de amores...
Assinar:
Postagens (Atom)